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Léo e Bia.

  • Gabriel.
  • 22 de fev. de 2016
  • 3 min de leitura

Olá amigos, como vocês estão? Eu vou bem, obrigado por perguntarem (rs). Galera, hoje eu quer falar de um filme mais retrô, mais “antigo”. Sim, antigo entre aspas pois a temática é voltada para a época da ditadura militar no Brasil e toda aquela questão da censura nas músicas, escritos e peças teatrais.



Sinopse:


“Brasília, 1973. No auge da ditadura militar, sete amigos, jovens como a cidade em que moram, sonham viver de teatro. Liderado pelo diretor Léo (Emílio Dantas), o grupo leva adiante os ensaios de uma peça que tece comparações entre Jesus Cristo e o cangaceiro Lampião. Enquanto a repressão política rola solta na capital federal e a liberdade sexual ainda é tabu, Bia (Fernanda Nobre) se mostra cada vez mais prisioneira da obsessão de sua mãe (Françoise Forton), fazendo com que todos questionem, cada vez mais, os conceitos e valores da sociedade. (RC)”.



Filme dirigido por Oswaldo Montenegro, diretor e compositor de uma música com o mesmo nome. Onde dentre os personagens encontra-se Paloma Duarte, que recebeu o premio de Melhor Atriz no Festival de Cinema Cine PE 2010. O Léo e Bia foram representados respectivamente por Emilio Dantas e Fernanda Nobre. Deixando um pouco a questão de nomes de lado, vamos ao que importa… ao filme.


A narrativa é bem metalinguística, pois em momentos parece que é vida real, em outros parece uma incensação, coisa que é muito legal. O filme começa com um grupo de amigos comentando sobre os pontos positivos e negativos do local onde vivem, ou seja, Brasília. O foco principal do filme é narrar a vida de sete jovens que sonham em fazer a diferença com o teatro. Além de focar nisso, mostra de forma simples e sem rodeios a questão que leva alguns debates na nossa sociedade atual, que é: o amor proibido, o sexo, diferença de gêneros, sonhos…


"Quando o homem se controla a mulher não engravida."

(Léo e Bia)


O filme não tem muitos cenários, apenas a sala de ensaios que os garotos utilizam, que apesar de ser uma simples sala, se torna o mundo inteiro, e detalhe, isso não deixa o filme menos atraente, pelo contrário, deixa o telespectador mais preso pelo filme. O filme é extremamente tocante, no que se refere a vida pessoal de cada jovem quando é narrado, em certos momentos é inevitável não ficar com o coração apertado com as cenas que vemos.


O que falar do repertório? Bom, não posso falar muita coisa pois não sou de escutar este tipo de música, sendo assim me perdoem por isto. Todavia eu gostei muito de cada música, e eu fui buscar o nome dos cantores originais e sinceramente, eu gostei mais da interpretação delas no filme do que o cantor original fazendo a interpretação. Posso estar falando besteira? Sim, mas é a minha mais humilde opinião. Dentre os músicos acentuados no filme, estão na lista: Zé Ramalho, Glória Pires, Sandra de Sá, Paulinho Moska, Ney Matogrosso e Zélia Duncan.


Minha história com “Léo e Bia”


Agora quero compartilhar um pouco de como conheci “Léo e Bia” que foi por intermédio do meu melhor amigo, o Leonardo Albuquerque (Léo), que sempre que nos víamos ele me fala muitooooooo bem deste filme e dizia que era um dos preferidos dele e que eu precisava assistir. Por intermédio dele mesmo eu comecei a escutar e me apaixonar pela trilha sonora do filme. Bom, em linhas gerais é isso. A partir daí o Léo me indicou algumas músicas legais para escutar e ficou no pé até eu assistir ao filme e até hoje me arrependo por não ter assistido no primeiro dia que ele me falou, pois o filme é sensacional.


Vejam a letra de “Léo e Bia - Oswaldo Montenegro”.



No centro de um planalto vazio

Como se fosse em qualquer lugar

Como se a vida fosse um perigo

Como se houvesse faca no ar

Como se fosse urgente e preciso

Como é preciso desabafar

Qualquer maneira de amar varia

E Léo e Bia souberam amar

Como se não fosse tão longe

Brasília de Belém do Pará

Como castelos nascem dos sonhos

Pra no real, achar seu lugar

Como se faz com todo cuidado

A pipa que precisa voar

Cuidar de amor exige mestria

E Léo e Bia souberam amar


Ficou um pouquinho grande o post de hoje, mas espero que tenham gostado. Até a semana que vem.


 
 
 

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