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Top 10: Livros que TODOS precisam ler.

  • ~ Benjamim
  • 29 de dez. de 2015
  • 9 min de leitura

Boa noite queridos leitores, como estão? Espero que bem, afinal quem quer passar o Ano Novo na bad não é mesmo? Quem diria que está chegando! E reforçando o que eu disse ontem, trarei para vocês esta semana postagens que fecharam nosso ano com chave de ouro! Uma delas é este maravilhoso top 10 com livros que marcaram a minha vida e que vocês PRECISAM LER, isso ai, é necessidade, vida ou morte. HAHAHA


Vamos dar uma olhadinha?


1 - Feia - A história real de uma infância sem amor

Qual será o limite da maldade de uma mãe com sua filha? Entreguei a minha fotografia, tirada na escola, para minha mãe. Ela olhava da fotografia para mim. De mim para a fotografia. Então disse: “Meu Deus, como ela pode ser tão feia. Feia. Feia.” Essas palavras cruéis são apenas o começo. A mãe de Constance foi sistematicamente violenta com a própria filha, física e emocionalmente, durante toda a sua infância. Apanhando e sendo privada de comida, Constance estava tão desesperada, que foi sozinha até o Serviço Social e suplicou por proteção. Quando isso não deu certo, tentou dar fim à vida, tomando alvejante, uma vez que era chamada de “germe” por sua mãe. Desenvolveu caroços nos seios, uma situação médica rara para uma criança, por conta dos beliscões nos mamilos e socos desferidos pela mãe. Quando tinha 13 anos, foi abandonada em casa por sua conta e risco: não havia gás, luz ou comida. Entretanto, de alguma maneira, Constance encontrou coragem para sobreviver. Esta é a sua comovente — e essencialmente triunfante e inspiradora — história.


Pelo fato de ter relatado as memórias de sua infância em Feia, que já vendeu quase meio milhão de cópias em todo o mundo, Constance foi processada por difamação por Carmen Briscoe-Mitchell, sua mãe. No entanto, o júri foi unânime em reconhecer a veracidade da autobiografia, comprovada pelas cicatrizes, testemunhos e relatos médicos. Durante o julgamento, Constance disse que decidira escrever a sua história como exemplo de superação das adversidades e porque a sua mãe não merecia o seu silêncio.


2 - Uma Vida para Sempre.


Ethel diz estar morrendo. Contudo, não afirma isso apenas em razão de sua doença. Talvez a única certeza de nossa existência seja a morte, o fato de que ela chega para todos. Mas nem por isso deixa de ser a maior incógnita da vida. Em um hospital, em meio à dor das histórias dos pacientes, Ethel encontrou amigos. Entre passeios em cemitérios, frequentando velórios e enterros de estranhos, ela tenta preparar a si e aqueles que ama, para o que parece estar ali tão próximo, o fim. Entretanto, não esperava enfrentar algumas surpresas que a fizessem duvidar de tal preparação. As estatísticas ruins, a inexorável passagem do tempo. Onde reside a lógica disso que nos arranca pedaços, da súbita inexistência do que outrora era vívido e pulsante? Um corpo que jaz. Palavras que se perdem. A finitude de tudo o que é tão belo talvez seja a maior dor do mundo. Uma vida para sempre é um compilado de desejos, pensamentos e dias. Quanto dura o para sempre? Ethel descobriu.


3- Como Viver Eternamente.

Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.


4 - Branca como o leite, vermelha como o sangue.

Chega ao Brasil Branca como o leite, vermelha como o sangue, de Alessandro D’Avenia, o romance sobre o ano mais intenso na vida de um jovem, em que ele aprende a lidar com os próprios sentimentos e, consequentemente, com seu amadurecimento. Leo é um garoto de dezesseis anos como tantos: adora o papo com os amigos, o futebol, as corridas de motoneta, e vive em perfeita simbiose com seu iPod. As horas passadas na escola são uma tortura, e os professores, “uma espécie protegida que você espera ver definitivamente extinta”. Apesar de toda a rebeldia, ele tem um sonho que se chama Beatriz. E, quando descobre que ela está terrivelmente doente, Leo deverá escavar profundamente dentro de si, sangrar e renascer para a vida adulta que o espera. Um traço interessante na narrativa de D’Avenia é a técnica de utilizar cores para descrever os sentimentos e as sensações do menino Leo; por exemplo, o branco, sinônimo de solidão e silêncio: “O silêncio é branco. Na verdade, o branco é uma cor que não suporto: não tem limites. (...) Ou melhor, o branco não é sequer uma cor. Não é nada, é como o silêncio.” (p. 10) O leitor perceberá a transformação de um garoto com todas as características da juventude – rebelde, egoísta, egocêntrico – numa pessoa madura e responsável. Essa mudança começa a ser percebida quando Leo deixa de jogar o jogo decisivo do campeonato de futebol para cuidar de sua amiga doente. A convivência despertará nele o sentimento de cumplicidade e do verdadeiro amor, promoverá o debate do que é realmente o sonho e mostrará que, no crescimento emocional, é importante a presença de um orientador, um mentor.Branca como o leite, vermelha como o sangue não é apenas um romance de formação ou uma narrativa de um ano de escola: é um texto corajoso que, por meio do monólogo de Leo – ora descontraído e divertido, ora mais íntimo e atormentado –, conta o que acontece no momento em que, na vida de um adolescente, irrompem o sofrimento e o pesar, e o mundo dos adultos parece não ter nada a dizer.


5 - Os 13 Porquês.

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.


6 - Slam.

Autor de sucessos de público e crítica como Alta fidelidade, Febre de bola e Um grande garoto, o britânico Nick Hornby, que conquistou leitores em todo o mundo ao expor as crises por que passam os homens na casa dos 30 anos, dedica-se agora a um protagonista mais jovem. Em Slam, ele conta a história de Sam, arremessado à paternidade ainda na adolescência, e as mudanças que o jovem precisa enfrentar para antecipar a chegada na idade adulta. O romance é temperado pelo bom humor, pela linguagem fluida, repleta de referências da cultura pop, e pelo inconfundível talento do escritor inglês para refletir sobre a alma masculina. Com direitos de tradução comercializados para 26 países e com adaptação garantida para o cinema, pelas mãos do próprio Nick Hornby, Slam chega às livrarias do Brasil a partir de 26 de abril. Sam vivia aquela que parecia ser a melhor fase da sua vida. A mãe tinha se livrado daquele namorado mala do Steve, a professora de arte o incentivava a fazer faculdade, ele tinha aprendido duas novas manobras no skate e ainda havia a Alicia, a garota mais linda e descolada do mundo. Para completar, tinha também os conselhos de Tony Hawk, tirados diretamente do pôster da parede do quarto e das linhas do livro autobiográfico do campeão de skate – que Sam leu mais de 50 vezes. Mas como nada permanece igual por muito tempo, não demorou para tudo começar a mudar. E neste caso, um pouco para pior. Mas antes de contar como ele levou o maior tombo de sua vida, um verdadeiro "slam", o protagonista passa algumas informações importantes para o leitor. Agora, enquanto escreve, ele já tem 18 anos. E é aí que rememora o que aconteceu aos 16, quando estava no último ano do colégio, planejava estudar arte, passava horas andando de skate e começava a ter relacionamentos mais longos do que duas semanas. Naquela época, a mãe estava com 32 anos e o pai, 33. E quanto a ele. Bom, Sam também estava prestes a ser apenas 16 anos mais velho que seu primeiro filho... E nem o pôster de Tony Hawk, com suas respostas para tudo, sabia exatamente o que dizer sobre isso. Em questão de minutos, Sam levou um tombaço que virou sua vida de cabeça para baixo. Ele mal sabia que aquilo era só o começo. Para deixar a história mais curiosa para o público adolescente e um tanto mais atraente para os adultos, Hornby manda o garoto para o futuro. Não um futuro muito distante, mas longe o suficiente para deixar qualquer um - adultos e adolescentes – em estado de alerta. Aos poucos, o escritor revela os questionamentos que vão tomando conta do rapaz e as mudanças impostas pelo seu amadurecimento forçado, sempre com o tom engraçado e casual que faz dele um mestre em captar no cotidiano de homens em busca da sua identidade matéria-prima para seus romances. E demonstra a mesma habilidade para falar aos mais jovens que lhe rendeu milhões de fãs na casa do 25 aos 40 ao redor do mundo.


7 - A Vida na Porta da Geladeira.

Claire, de 15 anos, e sua mãe têm uma rotina muito atribulada. Nos raros momentos em que a mãe está em casa (ela é obstetra), a filha está na escola, com amigos ou com o namorado. Resultado: as duas quase não se veem e se comunicam deixando recados na porta da geladeira. Esses recados vão desde cobranças banais [Oi, MÃE! (Que eu NUNCA MAIS vi!)] até revelações tocantes e contundentes por parte de mãe e filha durante o penoso tratamento do câncer de mama da mãe, num ano que se revelará decisivo para as duas. Em seu romance de estreia, Kuipers capta a ansiedade por trás da tragédia e revela a importância de viver a vida intensamente, lembrando ao leitor a necessidade de encontrarmos tempo para as pessoas que amamos mesmo em momentos de dificuldade e desafios.


8 - Depois daquela viagem.

No tom coloquial próprio dos jovens, Valéria Polizzi relata com bom humor e descontração as farras com a turma de amigos, a dúvida entre "ficar" ou namorar, o despertar da sexualidade, a angústia diante do vestibular e muitas coisas que atormentam qualquer adolescente. Tudo isso seria perfeitamente natural se não fosse por um pequeno detalhe que iria fazer uma enorme diferença: Valéria contraiu AIDS aos 16 anos. A autora mostra como, de repente, por causa de quatro letrinhas, sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe, sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e com os seus sentimentos, ficando claro a sua resolução de preservar sua condição de ser humano a qualquer custo.


9 - Sombras no Asfalto.

Ao acordar no quarto de um hotel de beira de estrada, sem saber como chegou lá, guria passa a ser perseguida. Até se deparar com as surpreendentes respostas, ela terá de passar por uma porção de encrencas.


10 - Eu Vejo Kate.

A HISTÓRIA RECOMEÇA Há um ano, Blessfield, uma pacata cidade do interior da Flórida, enterrou 12 mulheres vítimas do violento e cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado, condenado e morto. Mas antes que as feridas da cidade pudessem cicatrizar, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Usando o mesmo método que seu antecessor. E ele tem uma obsessão: ela ALVO NA MIRA Kate é uma escritora imersa na produção da biografia do assassino em série Nathan Bardel. Enquanto ela mergulha de cabeça na sombria vida do serial killer, ele próprio passa a acompanhá-la vivenciando as experiências conturbadas de sua biógrafa. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, Kate desperta outro assassino. Ela não sabe, mas sua vida corre perigo. SERIAL KILLER X SERIAL KILLER Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo depois de morto, poderia acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ele a decifra enquanto ela o investiga. Quando Nathan descobre que um novo assassino está imitando seu método e assassinatos, fica furioso. Aquilo tudo lhe pertencia, foi sua criança e ninguém estava a altura de copiá-lo. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador. CAÇADOR DE MONSTROS Um agente especial do FBI que tem a capacidade de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas toda sua experiência será colocada à prova na busca pelo serial killer que não deixa pistas. Expert em Bardel, e envolvido com Kate, o detetive com um passado sombrio se vê mais uma vez numa investigação que pode terminar de forma trágica.


Todas estas histórias, sendo ficção ou não, trazem várias lições , todas elas muito importantes que servirão para a vida pessoal de cada um que ler e justamente por isso creio que todos deveriam lê-los.


Espero que possam curtir a leitura e aprender muito como eu aprendi. Aproveitem!


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